domingo, 18 de setembro de 2016

MEUS SENTIMENTOS DE PESAR AOS FAMILIARES E AMIGOS ... Mais um policial assassinado é menos um soldado na luta contra o crime. Uma luta, aliás, desigual e desleal. A PM não é párea para o poder de fogo dos criminosos, equipados com o que há de melhor e mais moderno em artilharia pesada. Além disso, nos morros, bandidos contam com a simpatia de uns e o silêncio de outros, acoados pelo medo ou coniventes com o crime. Já a polícia luta só, sem o apoio da sociedade nem do Estado que ela representa. Mas, se a polícia representa o Estado, porque o Estado não defende sua polícia? Não a protege, não zela por ela? Todos os dias, PMs vulneráveis sobem os morros para lutar uma guerra já perdida, e o pior: já negociada, permeada por interesses eleitoreiros. A pergunta é: quem são os senhores dessa guerra? A quem interessa poupar bandidos e sacrificar os homens da lei? Quando um PM morre, eu só ouço o silêncio. O silêncio do Estado. O silêncio do Ministério Público. O silêncio dos Direitos Humanos... Nenhuma palavra ecoa: nem de conforto nem de indignação. *Cidade: Caçador, SC.

Imagem Reprodução Facebook página de Admiradores da PMSC
Descansa em paz guerreiro! #SDAlexandre
Dizem que o texto abaixo foi encontrado no bolso da farda de um policial que tombou quando combatia a criminalidade. Vale a pena ler e refletir. Mais um dia de serviço, assim como uma noite, uma missão cumprida... Momentos repletos de perigo, emoção, aventura, alegria, tristeza... O Sol ardente na pele, um cinturão cheio de balas, botas pretas, boina na cabeça, um rádio tagarela, onde não se ouve lindas músicas, somente números, vozes, um caráter geral, ocorrências que nos deslocam a todo tipo de lugar, asfalto, lama, mato, poeira... Num local ermo um corpo frio, um mistério... um bêbado, um desordeiro, assaltos à banco... Em nossas rondas noturnas, a lua, companheira de nossas noites, da luta. Nas corridas, faróis, velocidade, sirenes, uma louca corrida para o fim da estrada, sem o fim da chegada... Um certo policial, chuvas de balas, coração que dispara, uma lagrima que cai, um amigo que se vai... E assim vamos nós, nas lutas, nas rondas, nas madrugadas, nos dias de sol e de chuva, passando aí em sua rua, em seu bairro, em sua cidade, em seus olhos, em seu medo, no seu pensamento, no seu sorriso, em sua vida... E assim é o dever que abraçamos, para que se acentue ainda mais sua segurança e sua felicidade... Deixamos nossos lares, nossas famílias, nosso mundo, nossos sonhos, nossos amigos, nossa companheira, nossos filhos; POR VOCÊ... Cada vez que escutar uma sirene de viatura, mesmo que distante, mesmo que em seu pensamento, diga: Vão com DEUS, estou com vocês. Cada vez que uma estrela brilhar mais forte para você, lembre-se que pode ser a vida de um de nós, que num último suspiro tenta dizer: NÃO SE ESQUEÇA DE MIM FOI POR VOCÊ!

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