segunda-feira, 18 de maio de 2015

A reformulação do modelo de Segurança Pública: "Eis a questão"!!!! Então seria mesmo é: No máximo, REMILITARIZAR... Minha visão sobre este tema que sempre não esgota o assunto, mas que trás sempre uma ideia de prós e contras quando quem se manifesta apenas busca trazer para pauta apenas um dos lados da balança que pesa mais no individual, portanto penso que devemos busca sempre um ponto médio, a fim de vislumbrar um equilíbrio e na busca do todo para a coletividade embora sabemos aquelas máxima que o difícil mesmo é que se chegue a agradar a "gregos e troianos" quando o assunto visa militarizar e disciplinar. Pois no meio Civil as empresas que mais crescem e evoluem adotam as questões de Ordem Militar, né?


"Hoje, no Brasil, apenas 8% dos inquéritos são concluídos. Desses 8%, apenas 3% se transformam em condenações na Justiça", segundo o representante da Associação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais.
A necessidade de reformulação ou aprimoramento do modelo da segurança pública no Brasil é uma unanimidade entre os representantes de associações de delegados, policiais e peritos que foram ouvidos nesta quinta-feira (14) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Pobres e Negros.

Algumas posições são mais extremas, como a do vice-presidente da Associação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais, Heder Martins de Oliveira. Ele afirma que o modelo de segurança pública no Brasil está falido. “Hoje, no Brasil, apenas 8% dos inquéritos são concluídos. Desses 8%, apenas 3% se transformam em condenações na Justiça.”

Segundo o Mapa da Violência, o combate ao crime no Brasil mata mais policiais no País do que no resto do mundo. A representante da Associação dos Delegados de Polícia Federal, Tatiane Almeida, lembrou que 60% dos policiais militares são negros.

Uma das soluções apontadas foi a implantação no Brasil do modelo chamado de polícia de ciclo completo que consiste na atribuição à mesma corporação policial o trabalho de prevenção e apuração de crimes. Atualmente, a Polícia Militar tem caráter preventivo e ostensivo e a Polícia Civil tem função investigativa.

Violência policial
A ação violenta dos policiais não é uma orientação institucional, segundo todos os convidados, mas o comportamento violento do policial tem explicação, diz o representante da Federação dos Profissionais em Papiloscopia e Identificação, Ayran da Silva.

"Nós precisamos estabelecer uma convivência mais próxima da comunidade com a instituição policial”, defendeu Ayran. “Precisa se estabelecer relações onde se adquira maior confiança, mas a comunidade passa a ter mais medo da polícia pelo distanciamento que se criou do que daqueles que estão aliciando [para o crime]."

Esse aliciamento atinge o jovem brasileiro porque ele é alvo fácil do tráfico internacional. Segundo o representante da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Teles, isso ocorre por uma característica social do jovem.

"Primeiro porque ele é jovem, tem uma necessidade de inclusão social mais alta, tem uma necessidade de provar o seu valor, provar sucesso, e sucesso, atualmente, nessa sociedade que ser é ter, sucesso é dinheiro, e não tem dinheiro que paga mais em periferia do que trabalhar no tráfico de drogas", critica Bruno Teles.

Plano nacional
O presidente da CPI, Reginaldo Lopes (PT-MG), afirma que a meta da comissão é lutar por um Plano Nacional de Segurança Pública. "Há uma cultura no Brasil de discutir esse tema, mas não há uma preocupação neste País de elaborar um plano. E a CPI quer elaborar um pacto federativo e elaborar um plano também de metas nesse sentido", afirmou.

Fracasso nas investigações
O representante da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Teles, citou um estudo da UFRJ feito em 2007 sobre o sucesso de investigação criminal. No Rio de Janeiro, a solução de roubos e furtos é de 0,49%. No País, o índice varia entre 3 e 8%, dependendo do estado. E os números valem apenas para os crimes que viram inquérito, porque apenas 40% dos crimes são comunicados à polícia.

Segundo Bruno Teles, apenas os casos que atraem os meios de comunicação ou em que as vítimas têm melhor condição social são investigados com mais atenção. O representante da Adepol, Associação de Delegados de Polícia, João Maciel Claro, defendeu o aumento de investimentos na polícia e o aumento da pena de recolhimento do menor infrator, para igualar à punição do criminoso adulto.

Próximo passo
O próximo passo da CPI será discutir o modelo de policiamento, ouvir representantes dos seis estados com maior índice de violência e dos seis estados com menor índice para avaliar as diferenças entre as formas de tratar o assunto.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Newton Araújo
Com informações da Agência Brasil
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Concordo plenamente com o que disse em comentário registrado lá do amigo: Mario Sergio | 15/05/2015 - 12h29...
A Estética Militar das PM não apresentam qualquer problema em relação a sua atuação. Desmilitarizar só enfraque Polícias que são seculares. A Polícia previne com excelência, prende e leva ao DP. O Delegado age com a lei permite. O promotor oferece a denúncia. O Juiz julga e o sistema penal não ressocializa ninguém. Antes de falar em desmilitarizar as PM, é necessário reformar o Código Penal, Código de Processo Penal, Lei de Execuções Penais e todos os sistema penal e judiciário. A PM e só a linha de frente e faz milagres, com tantos contra ela. No máximo, REMILITARIZAR...
Fonte... 
http://www2.camara.leg.br/sisnews-internet/;jsessionid=998862FF0A1E06BD4AB54B52B66E2817.node1?wicket:interface=:0:1:::

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